sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Amistoso neste sábado

Neste sábado tem amistoso em Caxias, no campo em Ana Rech às 14 horas entre Walkirians e Centauros, dois times de história recente no rugby gaúcho.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Para os gordos!!!!

E no oitavo dia Deus criou a cerveja para evitar que os forwards dominassem a Terra.

Não tenho a pretensão de exaltar ninguém (a não ser o sindicato) mas está na hora de começar um  informativo mais relevante e de fácil entendimento, pois como sabem pilares são burros.
Mas de onde vem essa ideia? Não sei, sou pilar, burro, uma besta.
Isso meus caros e novíssimos leitores, é a forma única de nós, senhores do mundo, sermos unicamente aceitos socialmente.
Imaginem um gigante com seus míseros 120kg capaz de virar 10 litros da mais preciosa bebida e com a habilidade de derrubar e arrastar milhões dentro de campo e que fosse também capaz de entender os segredos do universo.
Não isso seria um absurdo! Teríamos forwards dominando na politica, na religião, nos filmes pornôs (quem não sonha em ser ator e transar com um monte de mulheres?), e em todas as esferas socioeconômica-política do mundo. Então Deus em sua sabedoria suprema criou aquilo que poderia frear nossa capacidade de dominação do universo: a CERVA.
Pura especulação; duvido! Garanto que se ela não existisse o salto quântico intergaláctico através de dobras espaciais já existiria…  (sou pilar não posso falar sobre isso).  CABEÇADA. CERVA AEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE.
Mas brincadeiras a parte, lembro uma vez em uma conversa de pilar com um saudoso primeira linha em sampa num sagrado terceiro tempo, onde conversávamos sobre ações vetoriais no scrum. Nosso tema se estendeu a diferencial de força dos pilares, contudo, tivemos que interromper nossa conversa pois um centro e um half que estavam ao nosso lado nos olhavam de forma estranha, e com certeza eles pensavam: “Como esses Gordos são inteligentes!”. Então, sabiamente, eu levantei minha cerveja, linda e gelada, e gritei. Pronto a ordem se estabeleceu no mundo.
Meus caros somos o mito e o que sustenta o mundo do rugby.
Quantos pilares, segundas ou hookers não pereceram no caminho para um ponta receber a bola. Kkkkkkkkkkkkkkkk
Bem, nosso blog tem por objetivo mostrar o que os backs e demais apreciadores não vêem. Somos, senhores e senhoras, o SINDICATO. E nossa pretensão é simples: ver o rugby com olhos de scrum.

Texto escrito por OGRO.

sábado, 9 de julho de 2011

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Por quê jogar rugby?

Uma boa pergunta respondida com um bom artigo do jornalista Diego Dubard no Papo de Homem.

Rugby: Por que jogar?

por Diego Dubard em 16/06/2011


Eu nunca fui um cara que gostou de praticar esportes. Até o dia em que minha namorada falou que queria jogar rugby. Ela tinha encontrado um time aqui em Brasília e queria, de qualquer forma, treinar. Eu já tinha visto alguns jogos e um primo meu havia jogado quando morou fora do Brasil. Era um esporte que eu achava legal, mas que não entendia direito.
Pesquisamos na Internet e encontramos o lugar onde o Brasília Rugby Clube treinava e fomos lá nos informar. O treino era quinta-feira e começava nove da noite. Era uma noite chuvosa quando chegamos lá e não tinha uma garota sequer. O time feminino estava desativado por falta de interessadas, uma triste realidade dos esportes amadores no Brasil. Ficamos por ali para ver o começo do treino e esperar a chuva diminuir.
No campo encharcado, cerca de vinte caras – altos, baixos, magros e gordos de várias faixas etárias – corriam e tocavam uma bola oval. Quando os vi treinando naquelas condições, sem ganhar nada para fazer aquilo, decidi que iria dar uma chance àquele esporte. Depois de 15 anos iria praticar um esporte coletivo. No treino seguinte eu estava lá e nunca mais parei.

Explicação quase britânica

Vamos conhecer a delicadeza e as nuances do rugby
O rugby é um esporte de contato, em equipe e com uma bola ovalada, cujo objetivo é marcar mais pontos que o adversário. Os pontos são marcados carregando a bola pelo campo até apoiá-la no final do campo adversário, numa área chamada de in-goal, é o Try (ou ensaio) e vale cinco pontos.
Outra forma de marcar no rugby é chutando a bola por entre uma trave em forma de H localizada na linha final da área de jogo, onde começa o in-goal (vale três pontos se for chutada de um pênalti ou de bate-pronto, no chamado drop-kick). Logo após o try, o time que marcou tem direito a uma conversão (chute que vale dois pontos).
Para avançar com a bola o jogador pode carregá-la, passá-la com as mãos para o lado ou para trás, ou chutá-la. Para impedir o avanço, os adversários podem segurar o jogador que carrega a bola ou derrubá-lo, o chamado tackle. Essa é a versão verbete-resumo do que é rugby, e falando assim, parece até chato (mas não iria ferir os critérios de imparcialidade do Wikipédia).

A trombada


Rugby é um esporte antinatural. Você entra num campo de 100 por 70 metros pra tomar e dar pancada nos seus adversários por 80 minutos e depois vai tomar cerveja e confraternizar com eles. É um jogo em que o objetivo é levar a bola pra frente, mas você precisa passar a bola pra trás. Um esporte onde o melhor jogador em campo pode tocar duas vezes na bola e não marcar um ponto sequer.
O espírito de coletividade no rugby é muito forte. Desde as primeiras lições no esporte se aprende que não dá para jogar sozinho. Por ser um jogo de contato onde muitas vezes se sacrifica para que seus companheiros ganhem mais dois metros de campo, aprende-se a confiar na sua equipe. Você sabe que aquele cara que não vai muito com a sua cara nos treinos vai te proteger sem piscar os olhos e você não vai hesitar em tomar uma pancada por ele. Dentro do campo de rugby você não tem amigos, você tem adversários e irmãos.

E por que o rugby?

"Sério que é esse tipo de esporte que você pratica?"
Posso dizer que mudei muito por causa desse esporte. Fisicamente, o rugby exige muito do corpo do jogador e minha seriezinha ABC para hipertrofia na academia não dava conta. Eu tinha perdido 40 quilos um ano antes de começar a jogar e, depois de quarenta (sim, agora escrito) quilos, você acha que está ótimo e até dá uma relaxada, mas o jogo é muito dinâmico requer tanto força física quanto capacidade cardiorrespiratória.
Depois do primeiro treino, eu pensei em hibernar uns três meses. Terminei não desistindo. Adaptei meu treino e minha dieta para ser mais capaz no esporte, perdi mais umas banhas que estavam sobrando, ganhei músculos. Era a motivação que eu precisava e até hoje dedico meus treinos da academia ao esporte em busca de melhores resultados.
Respeito é bom e mantém os dentes, diz o ditado, mas não é só isso. Rugby é um esporte hierárquico. Se você não respeitar o árbitro, os adversários e seus companheiros de times, você não tem com quem jogar. Idealmente, só o capitão pode falar com o árbitro, o que evita um tanto de confusão que nós vemos no futebol, é claro que – em um esporte onde o contato é intenso e frequente – os ânimos se exaltam e, nessa hora, é o respeito e a hierarquia segura as pontas para não descambar pra briga de rua.
Existem jeito e hora certos de questionar e criticar. Há um ditado francês que diz que o árbitro é como a chuva e o vento, você joga com e você joga contra. Pare de reclamar por qualquer coisa, faça melhor e supere as adversidades.
O rugby é um jogo de muros e portas e você tem que aprender quando é melhor simplesmente procurar as portas, ou evitar aquele cara enorme de 120 quilos, e quando é necessário escalar os muros.

Link YouTube | Nada mais interessante que lances de rugby em câmera lenta
Eu não sabia perder. Ainda não aprendi, mas o rugby me ensinou que vitória e derrota são conseqüências da dedicação de quem compete. Você não perde por azar, você perde por falta de esforço. Você perde porque não deu tudo de si no último minuto do jogo, porque deixou de ir ao treino porque estava com preguiça. Nunca jogue a culpa de sua derrota nos outros. Não existe coisa mais mesquinha do que culpar outros por suas falhas, em uma equipe você não ganha nem perde só. Não basta você fazer sua parte bem feita e deixar o resto de lado. Isso serve para vários aspectos da vida. Relacionamento, trabalho e qualquer outro esporte coletivo.

É violento?

Honestamente, não é violento. É um jogo físico, onde o impacto é freqüente, mas não é um esporte violento. Quem está em campo sabe que haverá contato, sabe que vai derrubar o adversário, sabe que vai cair, sabe que vai doer e se preparou para aquilo. Conhecer seus limites, conhecer as regras e saber o que fazer quando estiver jogando são as melhores formas de se proteger.
Machucar? Claro que machuca! Mas lesões existem em todos os esportes. Tenho amigos que romperam o ligamento jogando futebol, torceu o tornozelo jogando basquete, saiu com o nariz sangrando de partida de vôlei. Os hematomas e arranhões são comuns e passam a fazer parte da vida do jogador de rugby, mas as lesões sérias são mais raras. Se formos pensar, eu me machuco muito menos que o Paulo Henrique Ganso ou que a Daiane dos Santos, ou que os peladeiros de fim de semana.
O rugby vem crescendo no Brasil nos últimos anos e novos times estão sendo criados. Hoje há maiores investimentos e patrocinadores surgindo e a modalidade de sete jogadores vai estrear na Olimpíada do Rio 2016. Eu acredito que podemos ser grandes em qualquer esporte. Mas o rugby forma mais do que atletas, forma seres humanos de caráter.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Encontro Juvenil

No dia 21/05 o San Diego organizou um encontro juvenil em Porto Alegre nas modalidades M15, M17 e M19.
O Walkirians levou quatro atletas na modalidade M19 onde foram disputadas 2 partidas de union.







quinta-feira, 19 de maio de 2011

Jogos de domingo

Apesar do tempo instável tivemos uma excelente tarde de rugby no domingo. Recebemos os amigos do Pampas e do Maragatos e tivemos ótimos jogos, muito proveitosos para todos. Tivemos um quadrangular de seven-a-side e um jogo de union ao final. Segue algumas fotos do dia:






Mais fotos aqui.